Os serviços estão concentrados na Casa dos Direitos Humanos, que completou um ano em fevereiro com uma média de mais de 100 serviços prestados por dia. Os destaques são as ações voltadas para a preservação do direito e da defesa da mulher, com mais de 15 mil atendimentos neste período. No espaço estão reunidos a Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher (DEPM), o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna) e o Conselho Estadual da Mulher (CEM) que, juntos, formam o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIM).
No espaço são recebidas mulheres que, na maioria das vezes, não conhecem seus direitos, não sabem onde procurar, não tem direcionamento do que fazer ou de como lidar com a questão. O Cerna é o responsável por qualificar e agilizar os atendimentos, com a missão de acolher e de prestar o primeiro atendimento jurídico e psicossocial à vítima.
Depois deste acolhimento e de ouvir a mulher – processo chamado de triagem, a vítima é direcionada pelo Cerna, de forma assertiva, a um dos serviços especializados e complementares oferecidos na Casa de Direitos Humanos – a vítima também pode ser encaminhada a um hospital para atendimento médico se houver necessidade.
Ainda segundo o estudo, Minas possui tem 65 delegacias especializadas no atendimento à mulher, três presídios exclusivamente femininos, 11 núcleos da mulher nas Defensorias Públicas, três unidades de juizado ou vara especial de violência doméstica e família contra a mulher, além de 18 centros especializados de atendimento à mulher em situação de violência (Ceam) e um Instituto Médico Legal (IML).
Do Portal do governo de Minas