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“Nossa preparação para a luta”, por Solange Jurema

PSDB-Mulher: Planos para 2014Todas nós sabemos que este ano eleitoral é fundamental para o futuro do Brasil, do seu povo e especialmente paras as mulheres que lutam por uma inserção feminina maior na vida político-institucional do Brasil.

Nós, tucanas, não podemos deixar de nos preparamos de maneira constante e permanente para o novo desafio eleitoral que se apresenta em outubro para ampliarmos nossa presença nos poderes executivos e legislativos, como fizemos nas eleições municipais de 2012.

Por isso foi importantíssimo o seminário “Mulheres e Políticas Públicas”, que ocorreu na última semana em São Paulo, pelas tucanas paulistas com o apoio da Fundação Konrad Adenauer e do PSDB-Mulher Nacional.

Durante dois dias pudemos conhecer, discutir e debater pelo menos três temas importantes para nossa atividade político-partidária e suas implicações no cotidiano: o sistema político brasileiro,sustentabilidade e politicas públicas ambientais, a segurança e o mercado de trabalho para sob a ótica das mulheres. Conhecemos mais de políticas públicas voltadas para essas três questões essenciais para nossas vidas.

A legislação ambiental, a demarcação legal dos três entes federativos (União, Estados e Municípios) e as políticas públicas que podem minimizar a destruição ambiental predatória – conciliando o interesses de desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente – é um desafio, como nos mostrou Selene Yuasa.

É necessária uma forte integração de políticas públicas federais, estaduais e municipais para que o meio ambiente seja preservado ao mesmo tempo em que investimentos econômicos possam gerar os necessários empregos para a população, ou seja, para que os recursos naturais possam ser usados de forma racional.

Desafio semelhante ocorre na questão da Segurança para as mulheres. Os dados apresentados pela especialista  Tânia Pinc revelam que as mulheres continuam sendo assassinadas, em 90% dos casos por homens, dos quais 70% tiveram algum tipo de relação afetiva.

Ainda falta uma efetiva integração entre a União, Estados e Municípios, na adoção de uma política pública comum que preserve a vida da mulher, que trate o agressor de maneira mais rigorosa e suas penas definidas de maneira mais rápida e efetiva.

Sem dúvida, é necessária essa integração assim como uma abordagem multidisciplinar sobre o tema – policial, jurídico, psicológico, de saúde pública – em que o Estado, em sua plenitude, realmente combata essa hedionda violência contra as mulheres brasileiras.

A pesquisa apresentada ao seminário pela socióloga Fátima Jordão mostra que 34% das mulheres consideram a falta de creche para o filho como o maior problema para conseguir um emprego.

Hoje, as mulheres brasileiras são responsáveis por cerca de 40% dos lares brasileiras, o que por si só revela a sua importância no cenário de mercado de trabalho, que poderia ser maior se o Estado pudesse prover a elas creches de qualidade –  seriam necessárias 12 mil creches para abrigar as 10 milhões de crianças de zero a três anos de idade.

A pesquisa também aponta que creche e transporte público como as duas maiores demandas das mulheres para o Poder Público (16% cada) enquanto 75% das entrevistadas apontam que a existência de creches também ajudaria muito no dia a dia das mulheres.

Outro dado bastante relevante é o de que 91% das mulheres consideram essencial sua profissão e trabalho.

Discutir esse e outros temas, ouvir especialistas e tirar nossas próprias conclusões é o caminho certo e adequado para prepararmos as tucanas para o próxima embate eleitoral.

Meio Ambiente, Segurança, Mercado de Trabalho, Creches, Educação, Saúde, Transporte Coletivo, tudo isso são problemas presentes no cotidiano da brasileira e temos que considerar que, nós mulheres, somos 80% dos usuários dos serviços públicos.

Cabe a nós, do PSDB-Mulher, nos prepararmos e apontar os caminhos para o eleitorado brasileiro e mudarmos a realidade do País.

*Solange Jurema é presidente nacional do Secretariado do PSDB-Mulher

 

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