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Fábrica investe na força de trabalho das mulheres e a produtividade aumenta

Industria-foto-Gilson-Abreu-AnPr1Na fábrica de equipamentos industriais Dimensão Máquinas, Em Trindade (GO), uma fábrica de equipamentos industriais decidiu investir na força de trabalho das mulheres. Lá, são elas que fazem o trabalho pesado. Desde que passou a contratar mão de obra de trabalho feminina para atuar na linha de produção, em 2009, o empresário Francisco Luciano Alves de Jesus, 37, diz que a produtividade aumentou e os negócios começaram a prosperar.

Segundo o dono da fábrica, enquanto três homens demoravam 45 dias para produzir um equipamento, o mesmo número de mulheres fazia o serviço em metade do tempo. No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16. “Os homens tinham dificuldade para dividir tarefas porque eles eram mais orgulhosos. Já as mulheres trabalham melhor em equipe, o que possibilitou o aumento no quadro de funcionários e, consequentemente, a produtividade”.

A mudança começou quando o empresário precisou de apoio na produção para dar conta dos pedidos. “Na época, só tinha eu e três homens na produção. Pedi para a secretária dar uma força e ela gostou do trabalho. Conforme a empresa foi crescendo, comecei a contratar apenas mulheres”, diz.

De acordo com o empresário, a inclusão de operárias na produção começou a incomodar os homens. “Eles não aceitaram ter mulheres na mesma função e com o mesmo salário. Em um ano, os três pediram demissão”, declara. Hoje, a empresa tem 11 funcionárias e quatro estagiárias e fabrica oito peças por mês. As funções são de soldadora, eletricista, montadora, torneira mecânica e pintora. Nenhum homem, além do proprietário, trabalha na empresa.

Para premiar a equipe quando uma meta é atingida, o empreendedor criou o “vale-salão”. Elas ganham de R$ 50 ou R$ 100 por mês como motivação quando batem a meta.

 

 

 

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