Os encontros vêm sendo realizados, em cada região do País, sob a liderança da nossa presidente Solange Jurema e da vice, Thelma de Oliveira, com apoio do partido e de instituições como a Fundação Konrad Adenauer, nossos governadores, prefeitos, prefeitas, senadoras, deputadas e vereadoras.
Os resultados em termos de mobilização e de preparação são importantíssimos, incentivando as mulheres-candidatas, e toda a militância, com palestras e discussões relevantes para a formação política e para o desenho de propostas para as eleições de 2014. Em todos os encontros regionais do PSDB-Mulher, vamos reiterando nosso compromisso e nossa luta contra a violência, o preconceito e a discriminação contra a mulher, registrando nossos avanços, e reafirmando como fundamental nosso empenho na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O PSDB, nascido em 1988 na Constituinte, e o PSDB-Mulher, em 1998, têm sido em toda a sua história reconhecidos pela criação e aplicação de políticas públicas corajosas e inovadoras, que têm revolucionado áreas como as da economia, da educação, da saúde, e criado uma rede de promoção da mulher, bem como a rede de proteção social básica, responsável pela redução das desigualdades, da pobreza, e dado condições para as mulheres assumirem seu espaço na sociedade. Mas ainda falta muito!
Na política, as estatísticas continuam apontando para uma minoria significativa nas casas do Parlamento e nos postos de eleição. A Lei das Cotas permanece, é claro, insuficiente para uma evolução necessária nesse campo. Conquistamos recentemente 30% dos cargos dos diretórios e executivas de todas as instâncias do nosso PSDB, mas queremos que essa conquista seja efetiva, e que possamos caminhar para a paridade tanto nos cargos quando nas candidaturas proporcionais. O caminho é longo, a luta é árdua e permanente, mas os resultados sempre mostram o acerto dessas conquistas.
Já as estatísticas relativas à violência, então, seguem confirmando que é sobre a mulher e a criança que recaem os custos maiores de nossa sociedade ainda tão injusta e desigual. A Lei Maria da Penha é, também, um imenso avanço, mas insuficiente – mais, e mais urgentemente, precisa ser feito para revertermos esse triste quadro. Não basta lutar contra os retrocessos que estão sempre sendo propostos, como a mudança nessa lei sob análise agora no Congresso Nacional: é preciso avançar!
Se somos mais da metade da população, e quase metade dos filiados do partido, é nossa responsabilidade apontar os caminhos e exigir as medidas que criem as condições necessárias para que isso se reflita na participação política efetiva das mulheres tucanas, e na redução das desigualdades entre gêneros ainda presente em todos os campos do convívio social. Nas sociedades onde a redução das desigualdades se deu, a qualidade da democracia aumentou. Isso se deveu, em grande parte, as mulheres que ocuparam efetivamente os seus espaços institucionais também na vida partidária e política do país. Bom para todos!
Vamos então participar do Encontro do PSDB-Mulher da Região Sul, trocando experiências, ouvindo nossos palestrantes, construindo nossas propostas principalmente para fundamental nossas candidaturas para 2014. Esse é o nosso desafio, e estou certa de que teremos um proveitoso encontro!
Yeda Rorato Crusius
Presidente de Honra do PSDB-Mulher Nacional