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“Servidores públicos na luta pela PEC da Isonomia”, por Andreia Zito

 

 

Andreia Zito*

 

Andreia-Zito-foto-Alexssandro-Loyola-300x199.jpgEstamos a 30 dias de um novo ano e ainda temos muito o que fazer. Sentir a certeza do dever cumprido é uma determinação. A minha luta não pode ser isolada dos mais diversos segmentos da sociedade. Por isso, mais uma vez alerto para a necessidade do empenho de todos no sentido de se obter êxito em várias propostas de emendas constitucionais (PECs) e de proposições encaminhadas à Câmara com o objetivo de beneficiar os servidores públicos ativos e inativos.

 

Felizmente, venho obtendo o apoio de diversos sindicatos, federações e entidades de classe, quando o assunto é a luta por suas causas mais do que justas, muitas que até já deveriam estar em vigor há muitos anos. Há poucos dias estive reunida com servidores aposentados e pensionistas no Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe), no Centro do Rio. Conversando com esses trabalhadores, percebi em seus olhares, em suas falas, a angústia vivida pelas injustiças a que são submetidos.

 

Em nosso encontro, um dos pontos de destaque ficou por conta da discussão sobre a PEC-170, a chamada “PEC da Isonomia”, de minha autoria, que garante integralidade e paridade a todos os servidores que se aposentarem por invalidez, desde que tenham ingressado no serviço público até 31 de dezembro de 2003. Como costumo fazer, pedi a eles o máximo de envolvimento com essa causa, pois a PEC 170, para ser aprovada, precisa da mobilização, da pressão de todos os interessados, de todos os servidores públicos e seus familiares.

 

A receptividade a essa causa é sempre muito grande. É um absurdo que o servidor se dedique tanto ao trabalho e, no momento mais difícil de sua vida, o governo lhe tire seus direitos. Ninguém pede para ficar doente. Outra ação que tem recebido muito apoio é a PEC 219/2012, outra proposta de minha autoria, que visa a garantir a permissão para que servidores públicos de carreiras administrativas possam exercer o cargo de professor no regime de 20 horas semanais, antiga reivindicação de parte da categoria que provém do magistério ou que nele quer ingressar. Contudo, esbarra na proibição constitucional. Na reunião com os servidores, ficou evidente a necessidade de aprovação também dessa proposta. Por isso, não podemos cruzar os braços, nem mesmo durante o período das festas de final de ano. Precisamos manter a pressão constante sobre os parlamentares da Câmara e do Senado, para que nossas propostas ganhem força e sejam aprovadas.

 

*Andreia Zito é deputada federal pelo PSDB-RJ.

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