As propostas levantadas no debate serão encaminhadas ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
A socióloga, Fátima Jordão, especialista em pesquisas de opinião fez, a pedido da presidente do PSDB – Solange Jurema, uma análise conjuntural da corrida à presidência da república e das políticas que serão cobradas durante a campanha eleitoral. Segundo Fátima, nunca na história a mulheres foram “chamadas” para a política, como agora. “Quando a mulher entra em cena, é um espaço que se legitima pela política de gênero”, concluiu. Fátima alertou ainda, que o voto feminino tem decidido às últimas eleições.
Tânia Lago, médica e uma das responsáveis pela implantação do programa Saúde da Mulher, na gestão do ex-ministro José Serra no Ministério da Saúde, lembrou que “todo o espaço do cuidado, na sociedade, é a mulher quem faz: os idosos, as crianças”. E defendeu que a mulher deveria ser remunerada por esse serviço doméstico.
A ex-ministra do Planejamento e ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius destacou que é preciso estimular as mulheres a participarem das eleições do ano que vem como candidatas. Uma forma de conquistar poder na política.
Já Elena Landau, ex-diretora do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – defendeu que as políticas de gênero devem melhorar a vida das mulheres, economicamente e socialmente.
Empoderamento Político – O PSDB Mulher, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer no Brasil, promoveu, na quarta, dia 30, também no Rio de Janeiro, o curso “Empoderamento Político para Mulheres”.
O objetivo foi passar informações às lideranças femininas com interesses em aperfeiçoar os conhecimentos na área e discutir políticas de gênero, sociais e econômicas.
Atualmente 40% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres. “O percentual de mulheres no comando aumenta conforme cai o padrão econômico-social”, observou a presidente nacional do PSDB-Mulher, Solange Jurema. E concluiu que: “Para compreender o significado da política, é preciso estar ciente das políticas de gênero e sociais”.