Que tal cortar parte dos 600 cargos comissionados, criados somente este ano?
Sem falar ainda que o prefeito precisa de um estudo para saber se pode ir ao trabalho de ônibus e que não dá conta de iluminar a cidade….
Enquanto isso, em Brasília, nem sabemos por onde começar.
Produzir é pecado no conceito petista, mas alguém tem que pagar a conta e estão aí os agricultores sem a infraestrutura necessária para escoamento de suas safras. Estradas, armazenamento, infraestrutura portuária, aeroportos, não se constroem do dia para a noite. É preciso reserva. É preciso planejamento. Quando colhemos, colhemos porque foi plantado anteriormente. Do jeito que as coisas estão, ficamos atolando na perda de competitividade.
Em todos os setores, o que vemos é a facilidade de colher o que foi plantado por outros, mas uma dificuldade imensa em se plantar para resultados futuros.
Numa confusão total entre partido e governo, a mais importante iniciativa do governo federal – Minha Casa, Minha Vida, está atolada na corrupção. Dirigida por filiados petistas, que privilegiam correligionários na seleção de candidatos ao programa, estes ainda têm que pagar entre R$ 25 e 50 de taxa de adesão, o que elimina os muito pobres.
Na economia, temos uma conta indigesta, resultante de ações fundamentadas no experimentalismo. Estamos assistindo à volta da inflação, crescimento pífio da economia, alta de juros, prejuízo de imagem e financeiro de instituições como a Petrobras.
É a política de irrealismo e voluntarismo, fundada em velhos preconceitos e na teimosia burra.
Infelizmente, estamos assistindo a um curto circuito em rede, o que anuncia o perigo eminente de um apagão.