“De uma maneira geral, todas as visitas foram consideradas muito satisfatórias”, disse a presidente do Secretariado Nacional, Solange Bentes Jurema. “Nós enfatizamos o que já era nosso pensamento: a importância da direção nacional estar nos estados. Esse contato corpo a corpo dá motivação às mulheres, faz com que elas saiam dali reabastecidas para o embate político”, afirmou.
Também foi discutida a reprogramação dos encontros regionais que irão abordar os desafios da representação política feminina no país e o fortalecimento do segmento, postergados por conta das manifestações populares no mês de junho.
Presente à reunião, a presidente de honra do PSDB-Mulher, Yeda Crusius, acrescentou que a troca de informações entre o Secretariado Nacional e os estados é importante para a construção de uma agenda pós-manifestos.
“Essa força viva que a gente tem no relato das representantes dos estados vai agora se materializar em uma proposta, que os estados vão receber de volta para incluir naquela agenda anterior ao mês de junho, quando as mobilizações demonstraram que o que tem sido feito até o momento é muito pouco”, avaliou.
Reforma política – Durante o encontro, também foram debatidas as seis propostas para a reforma política apresentadas pelo PSDB.
“É impossível falar de reforma política sem falar daquilo que é a demanda da sociedade: voto obrigatório ou não, cláusula de desempenho, parlamentarismo ou presidencialismo, uma série de itens que a voz das ruas, como já se convencionou, está pedindo”, acredita Yeda.
“Foi apresentada a reforma política em si: o que significa voto distrital e cada um desses temas. Chegamos à conclusão que devemos mexer na nossa programação, nesses encontros que nós estamos fazendo, para que este tema, a partir de agora, entre em debate. É importante que as mulheres possam entender o que é essa reforma, já que muitos desses temas não são de fácil entendimento. É preciso que eles sejam traduzidos de uma maneira mais popular”, completou Solange.