Ou será que, muito mais social, seria a diminuição da desigualdade? Acesso à educação pública de qualidade? Informação, qualificação profissional, emprego, segurança?
Citando o exemplo de Minas Gerais: o “Choque de Gestão” que acertou as contas públicas do estado, permitiu o investimento em obras públicas como construção de estradas, postos de saúde, escolas, equipamentos e veículos para as polícias, recursos para pesquisa em biotecnologia.
A construção da “Cidade Administrativa” gerou milhares de empregos temporários e permanentes, possibilitou a economia de milhões de reais/ano que estão sendo investidos em outros setores cruciais para o estado. Uma obra que levou em conta o desenvolvimento local, o incremento dos investimentos em moradia, locomoção, energia, além de outros.
Política social é o “Pró Acesso” – Programa do Governo de Minas que construiu estradas ligando 219 municípios às estradas principais. É preciso lembrar que apenas seis municípios, cujas estradas são de responsabilidade do governo federal, ficaram sem acesso.
Quando um município recebe essa obra, os doentes podem ser transportados com segurança e rapidez, o ônibus escolar circula, o produtor escoa seu leite, frutas, verduras, grãos. O emprego aumenta. O IDH destes municípios reflete a mudança social.
Construir estrada é obra? Ou é social?
Essa visão estreita de que política social é apenas distribuir renda não leva o país ao desenvolvimento, não tira as pessoas da pobreza. Mantém.
Não vamos desconhecer a importância da distribuição de renda, das “bolsas”. Apenas precisamos de mais. O Brasil merece um governo que avance, apresente um projeto de Brasil futuro com políticas abrangentes, com investimentos em obras, infraestrutura, energia. Que tenha a noção exata do contexto mundial, que tenha ousadia, coragem, visão e planejamento.
Com a certeza de que tudo isto é social. Esse é o diferencial dos governos tucanos. Isto o PSDB sabe fazer.
*Presidente do PSDB Mulher de Minas Gerais