O PT, seus mensaleiros e o governo Dilma Rousseff não se acomodam e nem se conformam com a reação das oposições, das instituições republicanas, da mídia, do PSDB, para impedir a consecução de seu projeto hegemônico ao moldes “bolivariano” adotado por alguns países vizinhos.
Sem qualquer cerimônia, propõem submeter as decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional, a censura à imprensa, o fim do poder investigatório do Ministério Público.
Não só isso. Dificultam a criação de novos partidos e, agora, querem a substituição do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, da relatoria de seus recursos no processo do mensalão.
A cada dia, a cada semana, eles investem contra aqueles setores democráticos que, de algum modo, interferem em seu projeto hegemônico, seja no âmbito parlamentar, no Judiciário ou na imprensa.
A tentativa de evitar a criação de novos partidos encontrou obstáculo preciso no Supremo Tribunal Federal, na figura do ministro Gilmar Mendes, que suspendeu a tramitação PEC aprovada na Câmara dos Deputados pela maioria governista.
O que o governo Dilma Rousseff, o PT e seus aliados eventuais querem é impedir que a população brasileira tenha mais opções nas eleições presidenciais do próximo ano.
Eles não querem discussão, não querem o salutar debate de ideias e de propostas. Eles querem o monopólio das ideias deles, do partido único, mesmo que com aliados de outras siglas.
E para conseguir isso, não só criam dificuldades legais para a constituição de novos partidos – de oposição, é claro – como também interferem diretamente na distribuição do tempo de televisão no horário da campanha presidencial. Simples assim.
Ou seja, além de não quererem novos partidos, querem mais tempo de televisão na campanha eleitoral para iludir a população brasileira, como fizeram nas três últimas eleições presidenciais, prometendo o paraíso no Brasil.
Enquanto isso, a inflação sobe, o “pibinho” não se recupera e a balança comercial tem o seu pior desempenho na história econômica do país no mês de abril – mais um “mal feito” do governo Dilma, que ainda tem a coragem de ir à televisão dizer que não vai se descuidar “nunca” da inflação.
Já se descuidou, presidente.
O preço do tomate já virou piada nacional, causando inveja à batata, à farinha de mandioca e a outros produtos que alcançaram patamares ainda mais elevados do que o do tomate. Só no seu mundo de fantasia, como bem definiu o nosso senador mineiro Aécio Neves, é que a economia está estável e sob controle.
O que anima a todos nós, democratas e tucanas, é que a sociedade brasileira continua atenta e vigilante, com as instituições republicanas agindo no momento certo, como é o caso do Supremo Tribunal Federal.
O PSDB, das tribunas que ocupa em todos os municípios brasileiros, em especial, no Congresso Nacional, continua denunciando as tramas petistas para impor seu modelo “bolivariano” no Brasil.
Vivemos num regime democrático e dele não abriremos mão. Aliás, graças a ele um deputado federal petista pode pedir a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal sem sofrer qualquer ameaça.
Sorte a dele que faz política no Brasil e não vive na Venezuela. Porque, se fosse por lá, certamente estaria preso ou impedido de se pronunciar no Parlamento, como fazem os aliados do governo de Maduro com os oposicionistas.
*Presidente Nacional do PSDB-Mulher